Nada sabemos das volutas do sol, / das horas longuíssimas, / das nuvens ou das turbulências do céu, / só o cristal das palavras acende // o teu sangue de doces carvalhos, castanheiros, na tua terra de odores. / Na tua casa, respiras a sombra violeta, / a luz inicente, / eimprimes, na noite, o teu canto, / lugar desnudo, / onde as andorinhas fazen o seu ninho / quando, em silencio, revolvem, / nos olhos, / a sua mograçâo de Primavera